quinta-feira, agosto 03, 2006

O Pânico Climático - A política do medo


O Pânico Climático, A política do medo


Artigo de Rui G. Moura, Engenheiro. Mestrado em Climatologia


Quando se fala do hipotético aquecimento global pretende-se seguramente
meter medo. Até seria desejável que a Terra aquecesse. Com efeito, isso nos
traria imensas economias tanto de energia para climatização, como do
petróleo bruto e dos seus derivados. Por outro lado, seriam ganhas largas
extensões de terra cultivável em direcção às regiões subpolares. Foi o caso
entre os anos 1930 e 1960 (período do Óptimo Climático Contemporâneo).
Nessa altura, as explorações agrícolas do norte do Canadá e da Escandinávia
deslocaram-se mais para Norte. Nos anos 1970, com o regresso do frio,
voltaram a retroceder para Sul. O mesmo aconteceu na África subsariana onde
os criadores de gado se deslocaram primeiro para Norte e depois regressaram
ao Sul quando a seca estalou nos anos 1970. Durante o período quente, as
chuvas tropicais eram mais abundantes. Isso quer dizer, paradoxalmente, que
se o aquecimento fosse efectivo, a seca acabaria no Sahel! Mas
infelizmente, não é esse o caso.

Refutação do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change)

O tema do "global warming" é digno de figurar no livro das "Imposturas
intelectuais" de Alan Sokal e Jean Bricmont. O "global warming" e as
"climate changes" estão de tal maneira bem embrulhadas que não é fácil
desmontar esta impostura científica. Mas de acordo com o filósofo Karl
Popper, as teorias científicas têm de ser aprovadas ou reprovadas em testes
imediatos e não daqui a cem anos. Ora, a refutação desta embrulhada
verifica-se todos os dias, todas as horas, todos os segundos e todos os
instantes.
Os valores elevados da pressão atmosférica sobre a Europa durante o Verão
de 2003 - com a registada vaga de calor -, inscreveram-se na subida que se
observa desde o shift ou desvio climático dos anos 1970, mais propriamente
em 1976. Essa alta das pressões observa-se sobre a quase totalidade da
Europa, de Lisboa, em Portugal, a Constança, na Roménia.
A forte estabilidade anticiclónica (calma ou vento fraco, ausência de
movimentos ascendentes) favorece o aquecimento do ar nas baixas camadas. A
condução do calor é com efeito tanto mais forte quanto a pressão é mais
elevada e desde que o ar não se possa elevar - devido à subsidência, ou
pressão de cima para baixo -, sobreaquecendo, portanto, (para a mesma
quantidade de energia recebida do Sol) as camadas próximas do solo. O calor
provoca uma forte diminuição da humidade relativa, isto é, uma forte
secagem do ar, que é tanto mais seco quanto o vapor de água atlântico ou
mediterrâneo não penetra no interior do ar anticiclónico (o que reduz
consideravelmente o efeito de estufa natural que está principalmente
associado ao vapor de água).
A nebulosidade muito reduzida ou nula oferece um ar soalheiro óptimo, e a
elevação do calor atinge gradualmente (por efeito cumulativo) a "canícula",
sobretudo nas cidades (menos ventiladas, mais quentes, mais secas) onde se
reforça a bolha de calor urbano.
Ao mesmo tempo o carácter anticiclónico (limitado às baixas camadas) e a
ausência de movimentos horizontais e verticais concentram a poluição nos
níveis inferiores (sob um nível de inversão situado cerca de 1000 a 1500
metros), enquanto a forte insolação acelera a fotodissociação (produção de
ozono). Eis a razão da subida da taxa de ozono.
Calor, seca e poluição são, pois, as consequências das altas pressões. E
não é seguramente o inverso. Sublinhe-se que, a aceitar-se como válida a
teoria do "efeito de estufa antropogénico" do IPCC, teríamos de inverter a
realidade.
Nesse caso, a poluição seria a origem da elevação de temperatura que
provocaria, pelo contrário, uma baixa de pressão, pois o ar quente se
elevaria por não se verificarem as condições anticiclónicas com
subsidência. Mas a pressão está asubir!
São, portanto, as condições anticiclónicas com subsidência que constituem a
chave do que está acontecendo! Mas referi-las é insuficiente se não
soubermos explicá-las como não sabem os defensores de uma teoria refutável
pela própria Natureza.
Pergunta-se: é a Natureza que está errada ou é a teoria do IPCC que deve
ser refutada e substituída pela teoria dos Anticiclones Móveis Polares
(AMP) do cientista francês Marcel Leroux, Professor de Climatologia da
Universidade de Lyon?
Como não é possível no âmbito deste texto explicar toda a teoria dos AMP,
iremos desmistificar alguns dos mitos ligados ao "global warming" com que
se pretende alarmar a opinião pública sem qualquer justificação científica.

Aquecimento global

Pura e simplesmente, não existe! Quase toda a gente tem fé na curva da
temperatura global publicada todos os anos pela OMM (Organização
Meteorológica Mundial) e o IPCC (Intergovernmental Panel on Climate
Change). Esta curva é apenas uma média das temperaturas medidas em 7000
estações meteorológicas do planeta, tratadas na Universidade de East
Anglia, em Londres, sob a direcção de Philipp Jones. O aumento seria de 0,6
ºC desde 1860 até aos nossos dias, ou seja, a diferença de temperaturas que
se observa à escala média anual entre quaisquer duas cidades de Portugal.
Que extraordinária confusão! Um tal valor, dado com uma precisão de mais ou
menos 0,2 ºC num século e meio, é ridículo, porque ela é da ordem de
precisão da medida. Esta curva não é validada pelas medidas recentes
efectuadas pelos radiómetros dos satélites que, depois de 1978, não indicam
qualquer evolução notória, antes pelo contrário. Nem sequer pelas milhões
de medidas das radiossondas dos balões.
Por outro lado, como falar em média à escala global misturando temperaturas
marinhas, continentais, urbanas e sobretudo temperaturas de regiões que
arrefecem com a de outras que aquecem? Por exemplo, o Árctico ocidental (a
norte do Canadá) arrefeceu e o Árctico a norte do Mar da Noruega aqueceu.
Qual é então a verdadeira situação do Árctico? De aquecimento ou de
arrefecimento? Não é possível afirmar com segurança que a Terra está
aquecendo.

Será possível um aumento da temperatura de 2 a 6 ºC daqui até ao ano 2100?

De modo algum. Não há necessidade de modelos climáticos informatizados para
fazer uma tal previsão. O químico sueco Svante Arrhénius (1859-1927)
"previu" exactamente a mesma coisa em 1903! Ele aplicou uma regra de três
entre o teor de concentração de CO2 da sua época e a temperatura
correspondente, por um lado, e o teor previsto para o futuro e a
temperatura respectiva. É exactamente isso o que fazem os modelos
informáticos ao se insistir no efeito de estufa. Um modelo é apenas uma
super calculadora que depende inteiramente dos dados que se lhes fornece e
dos procedimentos que se lhes impõe para o tratamento dos dados. Não se
deve atribuir aos modelos virtudes "mágicas" tanto mais que eles só dão uma
visão muito incompleta e deformada da realidade meteorológica. Em
particular, eles não têm em conta a circulação geral da atmosfera, da sua
organização e do seu movimento. Para estes modelos, as descontinuidades,
presentes por todo o lado na Natureza, não são simplesmente tomadas em
consideração. Os modelos utilizados para predição climática são fundados
nos mesmos princípios que os utilizados para a previsão meteorológica. Ora,
estes últimos erram constantemente, como toda a gente sabe. Eles são
incapazes de prever tempestades de neve como as que se verificaram este
Inverno de 2006 por toda a Europa. E muito menos, não foram capazes de
prever a queda de neve do dia 29 de Janeiro passado em Portugal,
acontecimento que não se verificava há 50 anos!

A unanimidade entre os climatologistas não é verdadeira

A unanimidade é o efeito da tirania dos modelos. Insiste-se sobre num
pretendido consenso entre os climatologistas quando isso não existe. Além
disso, existem vários tipos de "climatologistas". Veja-se o IPCC,
apresentado como a autoridade na matéria. Na realidade, trata-se de um
grupo intergovernamental, isto é, a nomeação dos seus membros é política e
não responde por critérios científicos. Além disso, a grande maioria dos
seus membros não é de climatologistas. Têm conhecimentos científicos
limitados sobre o clima. Após o aparecimento da informática, numerosos
daqueles que se autoproclamam «climatologistas» são na realidade
informáticos-modeladores, que dedicam de longe a preferência pela
estatística, sem se preocuparem com os laços físicos reais. Existem contudo
climatologistas e meteorologistas, fora do IPCC, que, pelo contrário, se
preocupam prioritariamente com a observação dos fenómenos reais e os
princípios físicos que os relacionam. Esses discordam do IPCC e estão longe
de se convencerem com os resultados dos modelos. Mesmo entre os
modeladores, alguns, como o americano Richard Lindzen, permanecem muito
cépticos relativamente à hipótese do aquecimento global. O problema do IPCC
é que, depois dos anos 80, passou a ser dominado pelos modeladores, vedetas
dos meios de comunicação. Os climatologistas realmente preocupados com as
análises do tempo reagruparam-se, entretanto, em associações, das quais uma
tem o nome sugestivo de "climate sceptics".

O papel dos gases com efeito de estufa

Meter o acento nos gases com efeito de estufa dá uma visão muito simplista
do clima, enquanto outros factores são bastante mais importantes. Em
particular, aqueles que determinam a dinâmica da atmosfera, as
transferências meridionais do ar e da energia e, para ser mais simples, as
transferências de ar frio e de ar quente. Cada um é capaz de observar que a
temperatura é função destas bruscas alterações, e que ela não evolui de
maneira linear. O importante é primeiramente saber porquê e como as massas
de ar frio se formam e se deslocam; porquê elas substituem e são
substituídas pelo ar quente - dito de outra maneira de precisar o mecanismo
da máquina atmosférica. O tempo depende dia a dia destas mudanças de massas
de ar. Por outro lado, no longo prazo, a variação depende da actividade
solar (manchas solares, magnetismo, erupção e vento solar), das projecções
vulcânicas, dos parâmetros astronómicos, etc. Como pretender que a sua
responsabilidade no clima possa ser posta em evidência nos modelos que não
tomam simplesmente em consideração o conjunto destes parâmetros? O efeito
de estufa é, portanto, totalmente marginal, se não mesmo insignificante,
tanto mais que o principal efeito de estufa não é realizado pelo CO2 ou
pelo CH4, mas pelo vapor de água. Mas, mesmo a parte real do vapor de água
no efeito de estufa não é considerado no seu justo valor nos modelos.

Não há clima global

Pelo contrário, conhecemos perfeitamente a evolução dos climas regionais
que seguem evoluções fortemente dissemelhantes. Além disso, é bastante
revelador verificar que, na confissão do próprio IPCC, os modelos são
incapazes de reconstituir estas variações regionais! No seu segundo
relatório de avaliação, de 1996, o IPCC escreveu: "Os valores regionais das
temperaturas poderiam ser sensivelmente diferentes da média global, mas
ainda não é possível determinar com precisão as suas flutuações". Isto
significa que os modelos do IPCC seriam capazes de dar um valor médio sem
conhecer os valores regionais que permitem estabelecer precisamente esta
média! Isto não é sério!
No Atlântico Norte, observa-se um arrefecimento na parte oeste (Canadá,
Estados Unidos a este das Montanhas Rochosas), enquanto na Europa ocidental
se observa um aquecimento, nomeadamente na Escandinávia. A Europa central
arrefece como o Mediterrâneo oriental, ou como a China. Estas diferenças de
comportamento resultam da dinâmica aerológica. Isso depende das
trajectórias dos anticiclones móveis polares (AMP). Estes são vastos discos
de ar glacial de mais de 1500 km de raio, gerados quotidianamente pelos
pólos. Estes discos deslizam rente ao solo sobre camadas de ar quente mais
ligeiras, contornando os relevos para se dirigirem em direcção ao equador.
As suas faces frontais provocam o retorno para o seu pólo respectivo do ar
aquecido vindo dos trópicos. Os AMP representam o próprio exemplo de
descontinuidade que os modelos informáticos se recusam a incorporar nas
suas equações matemáticas. Por outro lado, eles apontam o dedo ao
comportamento particular e à importância das regiões polares que,
contrariamente às previsões dos modelos, não estão a aquecer, mas a
arrefecer.

O mito da fusão das calotes polares

Evitemos a generalização: em detalhe, o gelo do mar funde a norte do mar da
Noruega ou na região das Aleutas no Pacífico Norte onde chegam a água
marinha e o ar aquecidos. Em troca, a banquise (bancos de gelo) não varia
ao norte do Canadá. O grosso da calote antárctica não fundiu desde a sua
formação há 60 milhões de anos. A observação dos satélites mostra mesmo que
no decurso do período 1979-1999, que é o de maior suposta elevação de
temperatura, a superfície da banquise aumentou globalmente ao redor do
continente Antárctico. Na Gronelândia, certas regiões fundem, especialmente
à volta da enorme ilha, mas a massa de gelo aumenta no centro da ilha, como
acontece com a massa da maior parte dos glaciares escandinavos. O
arrefecimento dos pólos atingiu 4 a 5 ºC durante o período 1940-1990, isto
é, mais de metade, mas em valor negativo, do valor previsto para 2100! É o
desmentido mais flagrante levado às previsões dos modelos. É, portanto,
surpreendente que tenha havido a ousadia de se conceber um tal aquecimento
sem que haja qualquer razão física que o possa justificar! Será somente
para meter medo às pessoas com a pretensa subida dos níveis dos oceanos que
poderia resultar de uma subida de temperatura?
Pelo contrário, o que é seguro, é que como os pólos arrefeceram, a potência
e a frequência dos AMP aumentam, os contrastes de temperatura elevam-se, as
confrontações entre o ar frio e o ar quente são mais vigorosas e o tempo
torna-se cada vez mais violento e cada vez mais contrastado nas nossas
latitudes. Torna-se assim mais irregular, com períodos extensos de frio
seguidos de calor, de chuvas mais abundantes e de secas mais frequentes. Os
recordes de calor e de frio são consequentemente batidos. Mas só se ouve
falar nos de calor…
Por exemplo, o Canadá sofreu a pior tempestade de neve da sua história em
1998 e a Mongólia conheceu dois Invernos sucessivos de tal forma rigorosos
que o Estado teve de pedir ajuda internacional. Seria mais judicioso ter em
consideração esta evolução real em vez de um hipotético cenário para o
horizonte de 2100, para assegurar, por exemplo, uma melhor gestão da água,
nomeadamente para o domínio agrícola. Portugal não está isento do que pode
acontecer em qualquer outra região do mundo. Já tivemos quedas de neve em
Lisboa, em 2006. A canícula do verão de 2003 é ainda um outro exemplo, se
bem que ela tenha sido apresentada como a prova do aquecimento global. Este
erro de julgamento foi a base da implementação de um plano anti-canícula
para o Verão de 2004, canícula que não se verificou (para espanto dos
alarmistas). Em 2003, tratou-se simplesmente de uma vasta alta de pressão
através da Europa ocidental, ela própria consequência de um aumento da
frequência dos AMP, visíveis nas imagens dos satélites, mas que os
modeladores não gostam de ouvir falar! Nessa época, fez frio em Moscovo
como há muito não acontecia no Verão. Em Julho deste ano repetiu-se este
fenómeno.

O caso dos ciclones tropicais

O IPCC, nos anos 90, sustentou que os modelos são incapazes de prever a
evolução da ciclogénese que não apresenta qualquer tendência para aumentar
no Atlântico Norte desde há um século. Os modelos anunciavam então que o
aquecimento conduziria a uma maior clemência climática: "As tempestades nas
latitudes médias (…) resultam de elevado gradiente (diferença) de
temperatura entre os pólos e o equador (…). Como este gradiente vai
enfraquecer com o aquecimento (…) as tempestades nas latitudes médias serão
mais fracas", escrevia o IPCC em 1990. Mas hoje, já que o tempo não evoluiu
conforme às suas previsões, o mesmo IPCC esquece os seus próprios escritos
e recupera a violência - mais mediática - do tempo ao anunciar que é
precisamente devida ao aquecimento. Enfim, ainda há quem pense que estamos
perante cientistas sérios…
A ciclogénese depende de cinco condições draconianas. Basta uma delas não
se verificar para não se gerar um ciclone tropical. A temperatura da água
do mar é apenas uma delas. Ainda ninguém pensou qual a razão de não se
gerarem Katrinas no Mediterrâneo ou no Mar Negro? Lá não existem nem o
equador meteorológico vertical, nem os alísios e as monções, nem campos
depressionários nas baixas camadas, nem ascendências dinâmicas nem a
possibilidade de se desenvolver até à troposfera. Como estas condições não
estão reunidas todos os dias, mesmo com temperaturas elevadas do mar, os
ciclones tropicais, felizmente, não nascem diariamente!

A desinformação global

Prever o tempo foi sempre apaixonante. Ora, prever que nada de alarmante se
vai produzir não é muito interessante. No início do sec. XX, as predições
alarmistas estavam já na moda.
Entretanto, elas não tiveram sucesso perante a realidade que as desmentia
ano após ano. Foi somente a partir de 1985 que o alarmismo reapareceu
quando a climatologia foi monopolizada pelos informáticos com os cenários
mais catastrofistas. Esquecendo simplesmente a meteorologia, os modeladores
fizeram cálculos extremamente simplistas com o apoio de modelos
super-sofisticados para impor os seus conceitos. Mas as hipóteses sobre o
aquecimento climático nunca foram verificadas pela observação, nem no
início nem no fim do sec. XX. A famosa curva do IPCC não é mais do que um
artefacto constantemente desmentido pelas medidas e pelas observações dos
satélites.
Na realidade, o problema dito do clima é confundido com o da poluição, dois
domínios, contudo, distintos que só serão bem tratados, um e outro, quando
forem dissociados. Esta confusão serve igualmente de pretexto para impor
uma restrição à actividade humana, considerada erradamente como a origem do
aquecimento climático. A relação de interesses que se estabeleceu entre
certos laboratórios, várias instituições internacionais e certos homens
políticos, impôs a noção de aquecimento global. Seguir cegamente os
"Sumários para os decisores" elaborados pelo IPCC faz deixar de lado os
fenómenos reais, desperdiçar somas colossais para pagar reuniões por
definição inúteis, e impede a tomada de medidas de prevenção eficazes
contra os verdadeiros acontecimentos climáticos que iremos conhecer. Para
que serve preparar a economia de um país para o eventual aquecimento quando
todos os seus termómetros assinalarem arrefecimentos?
Finalmente, o aquecimento climático reveste cada vez mais um carácter de
manipulação que parece verdadeiramente uma impostura "científica" e cujas
primeiras vítimas são os climatologistas que não recebem os financiamentos
que se dirigem para a corte de "climatocratas" do IPCC.

Ramada, 24 de Julho de 2006

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(*) Blog: www.mitos-climaticos.blogspot.com



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